O primeiro dos largos a se tornar praça em Maceió foi o Largo do Pelourinho. Espaço que marca o surgimento do povoado a partir do engenho de açúcar que existiu na área do largo, e que se chamou Massayó.
Desde o registro do primeiro mapa, o entorno do largo mudou, e diversos edifícios foram sendo substituídos por outros: o “Palacete Tavares Bastos” (foto), de 1853, foi construído tomando o quarteirão ocupado pelas construções a sul do largo, e a “Administração dos Correios” substituiu as construções a norte do largo com sua pedra lançada em 1872 sob projeto do Engenheiro Carlos Mornay com sua configuração original em apenas um pavimento.
A capela do povoado havia sido substituída pela Matriz hoje existente, tendo sua pedra lançada em 1840. Os elementos adicionados nesta intervenção – motivada pela inauguração da nova Matriz de Nossa Senhora dos Prazeres em 1859 – destacam duas das edificações do entorno: a Igreja Matriz, indicada pela verticalidade das palmeiras imperiais e a Assembleia Legislativa, indicada pela posição da estátua de D. Pedro II, com o rosto voltado para o Palacete, feita em mármore e inaugurada em 31 de dezembro de 1861 – o primeiro e mais alto monumento erigido em Maceió.
A partir de então recebeu o nome de Praça Dom Pedro II, e passou a ser conhecida como Praça da Assembleia. Nesta visita, o imperador ficou hospedado no Palacete do Barão de Jaraguá, localizado na face sudoeste da praça, em frente à Matriz, e concluído em 1849 quando ganhou o título de Paço Imperial. A configuração da praça, desenhada com as doze palmeiras enfileiradas, direcionando o olhar à igreja e a estátua em meio ao gramado, e às árvores no espaço cercado de gradis com alvenaria, continua com seu traçado até hoje.
Nesta época, a sede Palácio do Governo era localizada próximo a esta praça, no entorno do local chamado de “Boca de Maceió”, atual Praça dos Palmares num edifício de três pavimentos.
Ficou curioso? Vem com a gente!