Terra de índios, pau-brasil, engenhos e muita água despertaram atenção dos primeiros exploradores.
PRÉ-COLÔNIA
Nesse cenário, antes dos portugueses, os franceses já realizavam o escambo com os índios Caetés numa região favorecida por arrecifes que denominavam de ‘porto dos franceses’, por onde escoavam o pau-brasil, animais e especiarias diversas.
Por conta desse comércio enriquecido pelo ancoradouro natural diante da maior lagoa da região, o território começou a se desenvolver atraindo olhares de seu colonizador, os portugueses. Antes, não existia o estado de Alagoas, tudo pertencia a Capitania de Pernambuco estabelecida diante das Capitanias Hereditárias em 1534.
COLONIZAÇÃO
Em 1560 iniciou na capitania a formação das sesmarias; chega no território que hoje se chama de Marechal Deodoro, seu fundador, Diogo Soares da Cunha em 1591, denominando o território de Vila de Madalena. Sua evolução foi rápida, tornou-se vila oficialmente em 1636 quando passou a ser chamada de Vila da Santa Maria Madalena da Lagoa do Sul.
Em 1710 foi elevada à condição de Cabeça de Comarca da região do sul da Capitania de Pernambuco.
Logo após D. João VI desfazer a Revolução Pernambucana, ele cria a Capitania das Alagoas em 1817. Em meio às lutas para consolidação da Independência do Brasil, a vila das Alagoas, em 1823, é elevada à categoria de cidade passando ao status de capital da Província das Alagoas.
MUDANÇA
No entanto, a região do ancoradouro natural que colaborou para o desenvolvimento do território que compreendia o porto dos franceses, não conseguia superar o crescimento da vila de Maceió por conta de sua localização estratégica. Diante disso, a cidade das Alagoas deixa de ser a capital da Província das Alagoas em 1839.
Entre tantos filhos ilustres que nasceram na antiga cidade de Alagoas, um se destacou nacionalmente quando torna o Brasil um território republicano, Marechal Deodoro da Fonseca. Após decorridos 100 anos da mudança da capital, a cidade de Alagoas, em 1939, passou a se chamar Marechal Deodoro.
CIDADE HISTÓRICA
São 430 anos de momentos refletidos na história do Brasil e no casario presente até os dias atuais. São igrejas, sobrados, conventos, museus, entre outros, contribuindo para o conjunto arquitetônico paisagístico que justificou seu tombamento como bem do povo brasileiro em 2006 pelo IPHAN. Por isso vale a pena visitá-la!
PATRIMÔNIO
Conosco terá oportunidade de realizar um city tour cultural pelos largos e circuitos que destacam a importância da antiga capital de Alagoas até os dias atuais. São cenários e narrativas únicos que encantarão sua visita! Vamos nessa?